Fevereiro laranja ressalta a importância da prevenção e do combate à leucemia

Fevereiro Laranja

Fevereiro Laranja é um importante mês para se falar sobre a prevenção e o combate à leucemia: doença maligna dos glóbulos brancos que tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, local de fabricação das células sanguíneas normais (glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas).

Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2020 estão previstos mais de 10.800 casos da doenças em todo o país. Entre 2007 e 2016, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou mais de 62 mil óbito decorrentes da leucemia, número considerado alto pela Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale).

Procure sempre uma avaliação médica, pois, se detectada e medicada, a leucemia pode ter cura!

Causas

Existem mais de 12 tipos de leucemia (agudos e crônicos), cuja origem ainda é desconhecida. Dentre alguns fatores que podem aumentar o risco, estão:

  • Tabagismo;
  • Exposição a agrotóxicos;
  • Exposição excessiva à radiação;
  • Formaldeído;
  • Síndrome de Down e certas doenças hereditárias;
  • Histórico Familiar;
  • Idade avançada.

Sintomas

  • Anemia;
  • Palidez e cansaço extremo;
  • Febre ou suores noturnos;
  • Sangramentos na gengiva ou nariz;
  • Infecções recorrentes e persistentes (ex: resfriados);
  • Perda de peso sem motivo aparente;
  • Desconforto abdominal provocado pelo aumento do tamanho do baço;
  • Manchas roxas pelo corpo;
  • Dor nos ossos e nas articulações;
  • Nódulos inchados na região do pescoço, virilha e axila.

Diagnóstico

Diante da suspeita, o paciente deverá procurar um hematologista para avaliação médica específica. A investigação tem início via hemograma e, uma vez constatado o quadro, outros testes (mielograma, genético e biópsia) são solicitados para determinar qual é o tipo de leucemia a ser tratada.

Tratamento

Leucemias agudas:

  • Internação;
  • Quimioterapia;
  • Medicação oral (tretinoina);
  • Transplante de medula óssea (casos específicos).

Leucemias crônicas:

  • Medicação oral (ex: inibidores e anticorpos monoclonais);
  • Quimioterapia (casos específicos);
  • Transplantes de medula óssea (casos específicos).

Seja um doador de sangue ou de medula óssea; seu gesto salva vidas!

20 de novembro: Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra

Dia da Consciência Negra

Por meio da Lei nº 10.639 (Art. 79-B), de 9 de janeiro de 2003, o Estado brasileiro determinou a inclusão da temática: “História e Cultura Afro-Brasileira” no calendário escolar. Em 10 de novembro de 2011,  o “Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra” foi oficializado pela Lei nº 12.519, passando a valer em todo território nacional, cabendo aos estados e municípios decretarem ou não feriado.

O dia

Faz alusão a Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência à escravidão e líder do Quilombo dos Palmares, comunidade livre formada por escravos fugitivos das fazendas. Em 20 de novembro de 1695, após longos e intensos anos de confrontos sangrentos e perseguições, Zumbi foi capturado e brutalmente assassinado aos 40 anos de idade.

A luta

Contra a discriminação (racismo); por respeito, igualdade e inclusão social continua, assim como a busca pelo reconhecimento da cultura, religião e tradições afro-brasileiras.

Dados da desigualdade 

  • Mercado de trabalho: 64% dos desocupados são pretos ou pardos;
  • Pretos ou pardos recebem 73,9% menos que brancos, independentemente do nível de instrução;
  • Moradia: 44,5% dos pretos ou pardos vivem em domicílios com a ausência de pelo menos um serviço de saneamento básico;
  • Violência: pretos ou pardos têm 2,7 vezes mais chances de ser vítima de homicídio do que brancos;
  • Taxa de analfabetismo de pretos ou pardos diminuiu de 9,8% (2016) para 9,1% (2018), mas ainda é maior que a de brancos (3,9%);
  • Representação política: apenas 24,4% dos deputados federais, 28,9% dos deputados estaduais e 42,1% dos vereadores eleitos são pretos ou pardos.

55,9% da população brasileira é constituída por pretos ou pardos (Fonte: IBGE)

Grande vitória

Segundo dados publicados no informativo: “Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil“, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a proporção de pessoas pretas ou pardas (que compõem a população negra) cursando o ensino superior em instituições públicas brasileiras chegou a 50,3% em 2018. Esta é a primeira vez que os pretos e pardos ultrapassam a metade das matrículas em universidades e faculdades públicas.